sábado, 17 de maio de 2025

Rádio Bagaralho: Programa 'Lá vem a história' #10 - Hip Hop

Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Com o oferecimento da Gráfica ALC começa o programa Lá vem a história. No programa de hoje vou falar um pouco do estilo musical Hip Hop.

O Hip Hop, também conhecido como Rap, é um gênero musical criado por afro e latino-americanos no bairro do Bronx (Nova York) na década de 1970. Ele é uma junção de música rítmica com uma fala rimada cantada. O Afrika Bambaataa é reconhecido como o criador do movimento. Ele, então, estabeleceu que para existir o movimento Hip Hop é preciso ter: o Rap (a música rimada), o DJ (o músico que auxilia com o som para criar o Rap), a Breakdance (a dança com movimentos estilizados e que acompanham a música) e o Graffiti (a pintura estilizada em lugares públicos). Porém também pode se incluir a moda hip hop (roupa que caracteriza o estilo musical) e também as gírias (os dialetos que são próprios dos participantes do movimento). 

Desde que o Hip Hop surgiu, a base concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas chamadas "loop" (pequenos trechos de música em repetições contínuas) em dois turntables, que atualmente é referido como sampling. Posteriormente, foi acompanhada pelo rap (abreviatura de rhythm and poetry ou ritmo e poesia, em inglês) com uma técnica vocal diferente para acompanhar os loops dos DJs. Misturado com isto, surgiram algumas formas de danças improvisadas, tais como a breakdance. 

A relação entre o grafite e a cultura rap music surgiu quando novas formas de pintura foram sendo realizadas em áreas onde a prática dos outros três pilares do hip hop eram frequentes, com uma forte sobreposição entre escritores de grafite e quem praticava os outros elementos. 

O termo "hip" é usado no Inglês vernáculo afro-americano desde 1898, onde significa algo atual, que está acontecendo no momento; e "hop" refere-se ao movimento de dança. 

As canções Rapper's Delight, do grupo Sugarhill Gang e Superrappin, de Grandmaster Flash foram lançadas em 1979 e obtiveram sucesso. Então, o DJ Hollywood utilizou o termo para se referir a um novo estilo de música, chamado rap. Os principais nomes da história do Hip Hop são Ice-T, Tupac Shakur, Ice Cube, Snoop Dogg, The Notorious B.I.G, Eminem, entre outros.


Ice-T - Colors




Tupac Shakur - Dear Mama  




Snoop Doog - Who Am I (What's My Name)?  




The Notorious B.I.G - Juicy  






Queridos ouvintes, quero agradecer a todos e espero que continuem ouvindo a Rádio Bagaralho. Peço que comentem nesse post as músicas que gostariam de ouvir, pode ser qualquer estilo musical. Um bom fim de semana repleto de felicidades. Sigam a Rádio Bagaralho no Instagram (@radiobagaralho). J-J


Por: Arthur Claro

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Quinta de série: The Chosen

Pode conter spoilers!



Hoje é dia de falar da que é considerada a primeira série televisiva com várias temporadas sobre a vida de Jesus e seus discípulos, chamada The Chosen - Os escolhidos. É uma produção televisiva cristã estadunidense de drama histórico, criada, dirigida e co-escrita por Dallas Jenkins. A produção conta com 5 temporadas, 40 episódios, sendo 8 por cada temporada. O elenco conta com Jonathan Roumie, Shahar Isaac e Elizabeth Tabish.  

The Chosen é sobre os principais momentos de uma narrativa religiosa, sobre a vida de Jesus e seus 12 discípulos (mais as mulheres). A humanidade de Jesus e seu ar de compaixão são retratados na produção. Jesus Cristo apresenta-se como um homem simples e de família humilde de carpinteiros que ajuda as pessoas ao seu redor, não importando suas crenças, origens e aparência. Jesus é acompanhado por 12 discípulos mais cerca de três mulheres, escolhidos a dedo em momentos cruciais de suas vidas. No decorrer das temporadas, nos aprofundamos em suas vidas e na de Jesus que, a todo instante, ampara os necessitados compartilhando palavras e ações de bondade. 

Conhecemos histórias emocionantes dos discípulos e vemos, de perto, o olhar compassivo e amoroso de Jesus Cristo. Por onde andava, o grande mestre praticava o amor ao próximo e realizava milagres. Tais milagres são representados com muita veemência e verdade. Vibramos com todos eles a ponto de dissermos: "Eu já li (vi) isso na Bíblia!"

Os discípulos, por sua vez, são apaixonantes e dignos de bem-querer. Cada um possui uma personalidade, história, forças e fraquezas. Apaixone-se por Mateus, João, Tiaguinho, Tiagão, Tomé, Maria Madalena, e tantos outros! Só não vale se apaixonar por Judas Iscariotes, porque aí seria demais, não é mesmo?! 


Ambientada principalmente na Judeia e na Galileia no século I, a produção centra-se em Jesus pela perspectiva das diferentes pessoas que o conheceram, o seguiram ou interagiram de alguma forma com ele. A produção conta com flashbacks no início de cada episódio, de tempos antigos bíblicos e que servem de pano de fundo para assuntos tratados.

A primeira temporada se passa na Galileia do século I, quando Jesus começa a formar o corpo de discípulos, convidando pessoas de diferentes origens. Ele chamou a redimida Maria Madalena; o pedreiro Tadeu; o membro do coral Tiaguinho; os pescadores Simão, André, Tiaguinho e João; o catering Tomé e a vinicultora Ramah; e o publicano Mateus para segui-lo. O grupo viaja por Samaria e após seus encontro com Nicodemos, Jesus começa seu ministério público após se revelar a Fotina, uma mulher samaritana. 

Iniciando por Samaria, a segunda temporada avança para regiões como Síria e Judeia, em que Jesus continua a recrutar. Ele vai realizando milagres, se preparando para um sermão importante e também chama outros discípulos como Filipe, discípulo de João Batista, o arquiteto Natanael e o zelote Simão Z. A temporada culmina com os preparativos para o Sermão da Montanha de Jesus, com a ajuda do aprendiz de negócios Judas Iscariotes.

Durante a terceira temporada o grupo de Jesus retorna para Cafarnaum, com Jesus tornando-se mais popular ainda e tirando do sério grupos sociais e políticos, como romanos  e fariseus. A seguir ao Sermão da Montanha, o mestre comiciona, dois a dois dos seus discípulos para pregar e realizar milagres sem sua presença. Jesus, após isso, retorna para sua cidade natal, Nazaré, o que acaba resultando uma mudança em seu ministério no ano de sua popularidade. Em Decápolis e no Mar da Galileia, Jesus alimenta milhares de pessoas com pães e peixes e depois anda sobre as águas.


Após alimentar multidões, caminhar sobre as águas e viajar para Jerusalém, o mestre é deixado sozinho para suportar o peso de sua missão durante a quarta temporada da produção. Mais pessoas seguem Jesus, enquanto os seus discípulos suam para segui-lo.

Já a quinta e atual temporada, que teve os dois primeiros episódios veiculados em salas de cinema, o foco é na Semana Santa e na crucificação de Jesus Cristo.

A produção é uma parceria com a Angel Studios, anteriormente VidAngel e é totalmente financiada por recursos coletivos. A receita tradicional vem da Amazon Prime Video, Peacock, Netflix e SBT. O sucesso da produção é tanto que gerou adaptação para uma série de romances, uma série de romance gráfico e materiais de estudo bíblico. Mais de 108 milhões assistiram pelo menos parte do programa por meio de serviços de streaming ou o aplicativo original. A série foi traduzida para 600 idiomas. De acordo com a Angel Studios, a série já foi vista por mais de 580 milhões de pessoas em 197 países.

A série é totalmente bíblica e Jenkins aprofunda o roteiro, adicionando histórias de fundo a diversos personagens dos evangelhos, mas sem contradizer o material presente. Veja o que é observado nos créditos do primeiro episódio:

"The Chosen é baseada nas histórias verdadeiras dos evangelhos de Jesus Cristo. Alguns locais, cronogramas e eventos foram combinados ou condensados. Histórias de fundo e alguns personagens ou diálogos foram acrescentados. No entanto, todo contexto bíblico e histórico e qualquer imaginação artística são concebidos para apoiar a verdade e a intenção das Escrituras. Os espectadores são encorajados a ler os evangelhos. Os nomes, locais e frases originais foram transliterados para o inglês para melhor compreensão."

  


Esses acréscimos não são nenhuma heresia ou tentativa de modificar os escritos bíblicos, mas deixa o conteúdo mais rico, seja por conta de cenas, flashbacks ou até mesmo diálogos entre Jesus Cristo e seus discípulos. Os roteiros são revisados por pessoas de três tradições de fé cristã, que fornecem suas contribuições ao conteúdo da série. Eles fornecem fatos ou contextos sobre a história bíblica, cultural e sociopolítica do enredo.  

A série pode ser considerada evangélica ou cristã, mas o que importa mesmo é que ela pode ser assistida por pessoas de diferentes religiões. Por isso, é uma série universal que tem arrebatado pessoas de diferentes nacionalidades.


Para compor a música de abertura o vocalista e compositor Dan Haseltine e o multi-instrumentista Matthew foram convocados. A canção é retumbante e marcante, a medida que ela passa, vemos peixes cinzas e verde água nadando pela tela. Os peixes são dinâmicos e nadam em diferentes posições. Acredito que a ilustração foi escolhida pois Jesus disse à Pedro: "Agora vós não serão pescadores de peixes, mas de homens"As trilhas sonoras dos episódios também são interessantes e trazem dramacidade e emoção às cenas.

Então, fica aí a dica de hoje. The Chosen é uma excelente série. Estou finalizando a quarta temporada e estou ansioso para seguir os próximos episódios. J-J




Por: Emerson Garcia

terça-feira, 13 de maio de 2025

As aberturas de 'A indomada', 'Caminho das índias' e 'Travessia' tem mais em comum do que se imagina


Esses dias me deparei com as aberturas das novelas globais A indomada (1997), Caminho das Índias (2009) e Travessia (2022) e percebi que elas possuem mais em comum do que se possa imaginar, apesar de serem separadas por décadas. Elas possuem semelhanças de conceitos, movimentos de câmeras, simbolismos e propostas estéticas.

O ponto em comum que mais é acentuado nas aberturas das novelas citadas é o movimento de câmera. A câmera vai acompanhando as ações no vídeo em plano-sequência sem pausas ou interrupções. A câmera perpassa por ambientes, cenas, de fora para dentro (no caso de Caminho das Índias e Travessia) e da esquerda para a direita (A Indomada). Assista as aberturas:









Apesar de apresentarem propostas diferentes, as aberturas conversam entre si. Enquanto A indomada possui uma mulher de vestido vermelho que vai caminhando pelo mundo e natureza em combustão se transformando em diversos elementos, cercada por simbolismos religiosos e mágicos; Caminho das Índias apresenta deuses hindus animados, elefantes dançantes e cores vibrantes, criando uma atmosfera mística. Já a de Travessia usa avatares digitais em um ambiente virtual, quase de sonho. Algo em comum entre as aberturas é que todas misturam o real e o imaginário para expressar temas centras da novela com uma linguagem quase mitológica.


Efeitos especiais

Separadas por décadas, as aberturas possuem efeitos especiais e gráficos interessantes e de ponta, para a época retratada. 

A Indomada inovou para a época em que se passou - 1997 - com efeitos especiais que transformam a mulher em pedras, águas, fogo e por aí vai. A transformação corporal da mulher é algo impressionante, mostrando ousadia para a época da produção.

Já a de Caminho das Índias abusa de efeitos animados em 3D para representar o universo indiano e seus símbolos.  

A de Travessia, por sua vez, traz paisagens e ambientações retangulares, com colagens que, a medida que a câmera passa, vai trocando, mudando e uma ambientação faz parte da outra. 

Algo em comum entre as três novelas é que elas usaram recursos avançados tecnológicos no momento da exibição para criar impacto visual.


Figura feminina

Outro ponto em comum entre as aberturas é a figura feminina em pelo menos duas aberturas - Caminho das Índias e A indomada. Enquanto nesta a mulher é o elemento central da abertura, representada por sua sensualidade e força, naquela ela surge entre símbolos da cultura hindu, também como ponto de equilíbrio. Perceba que a figura feminina é mítica, central e simbólica - quase uma heroína arquetípica atravessando fronteiras culturas e emocionais.  


Trilhas sonoras

As três aberturas utilizam músicas que trazem o tom "grande", dramático e simbólico. A Indomada é composta por O último pau de arara de Elba Ramalho, uma canção forte, regional e poética; O caminho das Índias por Beedi de Sukhwinder Singh e Sunidhi Chauhan, uma música dançante e energética; e A travessia com Tempos Modernos de Seu Jorge, que traz toda a temática da tecnologia, em uma releitura. 

Quem diria que essas três aberturas teriam mais pontos em comum do que se poderia imaginar? Elas apresentam elementos culturais, conceitos e simbolismos bem fortes e com muitas semelhanças. E você, já tinha reparado nisso? J-J



Por: Emerson Garcia

sábado, 10 de maio de 2025

Rádio Bagaralho: Programa 'Na trilha' #18




Olá ouvintes da Rádio Bagaralho FM (Rádio Bagaralho, a rádio do... povo). Aqui quem fala é o locutor Arthur Claro, aquele que é igual porém diferente. Com o oferecimento da Bomboniere Beijo Doce vai começar agora o programa Na trilha. Bora trilhar ao som de boas músicas e sentimentos bons? Para este programa selecionei as músicas de algumas filmes. Espero que gostem como eu gostei de selecionar.


História sem fim 



E o vento levou 



James Bond 



Cidade dos Anjos 






Queridos ouvintes, quero agradecer a todos e espero que continuem ouvindo a Rádio Bagaralho. Peço que comentem nesse post as músicas que gostariam de ouvir, pode ser qualquer estilo musical. Um bom fim de semana repleto de felicidades. Sigam a Rádio Bagaralho no Instagram (@radiobagaralho). J-J


Por: Arthur Claro
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 

Template por Kandis Design