sexta-feira, 19 de abril de 2024

Reflexão sobre as festividades dos 64 anos de Brasília ou Pense bem, quando for votar, em 2026

Seria tão bom se os 64 anos de Brasília fosse festejado com professor em sala de aula e leitos para pessoas que estão enfermas. Como que vou para um show me divertir, estar muito feliz, tendo pessoas nos corredores de hospitais precisando de um leito, enfermaria, pelo menos, precisando de uma UTI, chegando a morrer, esperando pela justiça? E os alunos, que estão sem professores? O governo tem que investir na saúde, educação e segurança, pois elas são prioridades na constituição.

Mas o GDF está investindo em festas e mesmo que os artistas não cobrem nada, ele vai ter que gastar, com palco, eletricidade, água, com pessoas para trabalharem, pois as pessoas não trabalham de graça. É uma ignorância achar que a comemoração será toda de graça, porque não vai. Agora, e as escolas, está tendo banheiros? 

As pessoas não raciocinam e votam em qualquer candidato, como votaram no atual governador, para ele continuar como governador e ele ganhou no primeiro turno, e quem ganha no primeiro turno acha que está bombando. Você não tem que dar o máximo, para quem não fez o máximo. Por exemplo, o governador não fez o máximo no primeiro governo dele. Ele foi o primeiro que fez o lockdown, mas quando o governador de Goiás abriu, ele abriu aqui, só que lá não teve o tanto de mortos que Brasília teve. Então, era a hora de trocar de governador. Era melhor colocar um outro do que reeleger um candidato que não foi bom, e em primeiro turno. 


E as pessoas estão reclamando de que agora? O cara foi até afastado porque estava envolvido no 8 de janeiro. E Brasília está em primeiro lugar, no Brasil inteiro, em mortos pela dengue. Uma cidade dessas, planejada, capital do país, ser primeiro lugar em dengue? Se na capital do país está assim, imagina em outras capitais?! As pessoas precisam ter conhecimento das coisas, para não ser enganado, ficar falando besteira e coisas que não tem nada a ver. J-J 


Por: Marilza Luciano, colaboradora especial do JOVEM JORNALISTA

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Quinta de série: Falas da Terra

Pode conter spoilers!


"Vem devagar que essa terra é minha Fala de mansinho que essa voz é minha Vem devagar que essa terra é minha Fala de mansinho que essa voz é minha Chega com respeito que esse corpo é meu Todo meu A sua propriedade é uma invasão A sua voz, uma usurpação Sua presença virou violação Não vá dizer o meu direito não. Esses são os versos da canção Essa terra é minha que faz parte da abertura e do especial Falas da Terra exibido em 2021 em duas datas - 19 e 24 de abril de 2021. O especial documental duplo tem como foco os povos originários e traz luz à pluralidade e luta dos indígenas pelo direito de existirem, por meio de um resgate histórico de valorização de suas culturas. 

O especial apresentou 21 depoimentos de indígenas (em primeira pessoa) que trouxeram informações sobre preservação da cultura, língua e costumes. Falas da Terra falou das conquistas desses povos além das florestas e as diversas maneiras de ser indígena. Assuntos como: proteção do meio ambiente e da vida; respeito à diversidade; histórias de resistência e ativismo; demarcação de terras; invasão de territórios demarcados; preservação das florestas; importância da literatura para ajudar na conscientização, foram tematizados e debatidos.

A riqueza cultural de mais de 300 povos existentes no Brasil, que falam aproximadamente 200 línguas diferentes foi apresentada. O legal é que eles desconstroem o que vem a ser índio e indígena, já que apresenta não só povos que moram perto da natureza, mas também que vivem em grandes centros urbanos. Foram apresentados médicos, artistas, biólogos, escritores premiados, youtubers, dentre outros.

   

O olhar indígena para o conteúdo foi percebido pela produção de Ailton Krenak, líder do Movimento Socioambiental de Defesa dos Direitos Indígenas; Ziel Karapató, artista e ativista; Graciela Guarani, cineasta; Olinda Tupinambá, jornalista e documentarista; e Alberto Alvarez, cineasta e realizador. Trazer esse povo que entende do assunto, foi fundamental.


Falas da Terra possui uma produção audiovisual incrível, com captura de cenários belíssimos e paradisíacos da natureza. Os depoimentos dos indígenas são riquíssimos, além da câmera ser humana e capturar as rugas e traços em seus rostos, de forma natural e realista.    



O documentário demonstrou que as pessoas possuem vozes e falas, mas também a natureza, sua flora e fauna também possuem vozes. O clipe com a música Essa terra é minha é de arrepiar, não há como ficar inerte ou parado com o clipe e tudo que ele representa. É um especial documental em dose dupla que recomendo. J-J






   



Por: Emerson Garcia 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Aquela cena: a deusa Bilquis (rainha de Sabá) e seu poder de sedução em 'American Gods'

Antes de ler o post: Cena para maiores de 18 anos [+18]






Sabe aquela série que te deixa de olhos bem abertos por conta de suas cenas? Pois é, American Gods tem essas cenas. Explícita e altamente violenta, a série tem como enredo principal a mitologia de Deuses Antigos e Modernos lutando entre si para conseguir adoradores e súditos para assim se manterem fortes.

Logo no primeiro episódio (1X01), temos uma cena que com certeza vai fazer com que você nunca a esqueça, seja pela estranheza, ou o surrealismo que ela traz. Porém independentemente disso, o impecável e o deslumbrante beiram o trecho de uma maneira perfeita.

A cena traz Bilquis (Rainha de Sabá), a deusa antiga do amor, fertilidade, e do sexo, que veio da Etiópia para os Estados Unidos da América afim de conseguir adoradores e servos e suprir suas necessidades. Ela usa aplicativos de relacionamento para encontrar homens ou mulheres e sugar sua vitalidade sexual. Na cena a seguir, vemos que ela se encontra com um homem sedento sexualmente, e ao seduzí-lo ela pede para que ele acenda velas que estavam em seu altar e a idolatre enquanto mantêm relação sexual. Assista:



A cena já te prende por conta da trilha intensa e vibrante. A paleta de cor vermelha usada mantém uma tensão no ar, a medida com que a Deusa se movimenta. Conforme a adoração do homem sobre ela aumenta, sua pele vai mudando, se tornando mais viva e reluzente; seus olhos se tornam mais brilhantes; e a atmosfera do quarto vai ficando mais quente. 




Com tudo isso, podemos ver que Bilquis vai crescendo como se estivesse se tornando mais forte e poderosa, e de fato estava. A adoração e a súplica daquele homem, estavam fazendo com que ela tomasse forma novamente de uma deusa. Assim ela o absorve para dentro dela, com o poder de sua vagina, tomando sua forma e vitalidade para ela mesma, como se estivesse se alimentado de seu corpo.

A cena é bastante explícita. No ano em que essa série foi lançada, houveram muitas polêmicas, Esta cena, por sinal, foi alvo de muitas críticas. Outras cenas desta obra causaram e causam muitos debates, o que não é de se esperar. American Gods é uma ótima série, com uma premissa interessante, ótimas atuações e diálogos bem feitos. Uma ótima produção que, com certeza, vale a conferida. J-J





Por: Arnaldo Woosters, especialmente para o JOVEM JORNALISTA

terça-feira, 16 de abril de 2024

Rótulos, embalagens e produtos em homenagem à Brasília!


Na semana em que Brasília completa 64 anos resolvi trazer um post de homenagem à Capital Federal de empresas e marcas que criaram rótulos, embalagens e produtos no decorrer desses anos. 

34 marcas cervejeiras do Distrito Federal se uniram para o lançamento da Quadradinha, que foi uma cerveja artesanal puro malte criada especialmente para a data. A embalagem era branca, com várias frases e palavras e um retângulo verde, que lembra as delimitações do Distrito Federal. 





É possível traduzir o céu de Brasília para um pacote? A Mokado Lab de Cafés diz que sim. Ela lançou uma embalagem especial que traz lindas pinturas desenhadas por sol, nuvens e arco-íris, que representam o nosso céu local. 

O artista Renato Moll criou a embalagem que remete ao céu da cidade nos horários do nascer e pôr-do-sol, quando os tons azulíssimos dão espaço ao rosa e laranja. O resultado ficou espetacular e você vai querer guardar a embalagem com todo carinho, porque ela mais parece uma obra de arte do que qualquer outra coisa. 





Já pensou em um drink inspirado em Brasília? O barman do B Hotel, Eli Nunes, sim. Ele criou uma bebida inspirado nas características da capital, o Cerrado Collins - que mistura a refrescância do pepino e do capim santo com a acidez do limão taiti e da maça verde, além de um toque floral com o Elderflowers. A bebida é finalizada com água com gás e um tempero secreto. O barman disse o seguinte: 

“Pensamos em trazer para dentro do drinque uma experiência sensitiva diferenciada, focada nos aromas e no frescor de Brasília”.





Até mesmo O Boticário lançou um perfume em homenagem à capital, o Acqua Fresca de Brasília. O aroma, desenvolvido especialmente para a cidade, apresenta notas cítricas frescas, ideal para o clima quente da cidade. O vidro e a embalagem trazem referências à arquitetura singular e aos traços e curvas dos monumentos e vias de Brasília. 




O Café do Sítio, por sua vez, homenageou a Capital com o lançamento da 1ª linha de microlote da marca. O diretor de marketing e vendas da empresa, Ricardo Barbosa, disse o seguinte:

"Somos Brasília em todas as suas fases e variáveis. Em 1967, trouxemos de Pernambuco, a nossa identidade, para ser o sabor da capital. Nos orgulhamos do que conquistamos e assim como a nossa cidade, que tem asas e já nasceu voando, nos desafiamos a desenvolver um produto que representa a nossa essência".





Chamado de Cobogó Amarelo, foi desenvolvido como forma de simbolizar a união da história da marca com a cidade. O café especial possui notas cítricas de maracujá e ponkan, resultando em um café com sabor único e exótico. 




Em 2015, a Nutella também homenageou a capital com um rótulo especial, escrito "Brasília" com as fontes e letras da marca, substituindo seu nome oficial, e um adesivo com um coração e o desenho da Catedral Metropolitana na tampa.






As cervejarias Corina e a Cruls criaram uma bebida em homenagem à Brasília, a Véi. Ela tem características da Capital Federal, sendo seca, aromática e com amargor moderado. A embalagem é azul e branca, traz ilustrações de monumentos e construções locais, além de lembrar das técnicas de azulejismos de Brasília.  





Em homenagem aos 50 anos de Brasília, a Coca-Cola criou embalagens especiais, com imagens de monumentos-ícones da cidade, além de fazer uma decoração especial para 50 caminhões de entrega da frota, criando um verdadeiro "museu itinerante". 








Interessante que as empresas não perderam esse time. O que elas reservam para esse ano?! J-J


Por: Emerson Garcia
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 

Template por Kandis Design